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Outubro Rosa vs. Pele

  • Foto do escritor: Dra. Letícia Morgade
    Dra. Letícia Morgade
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

Saiba os sinais na pele que podem ser sinais de alerta para o câncer de mama!


Algumas vezes o câncer de mama pode gerar alterações na pele. Você saberia identificar?


O aparecimento de sinais na pele que merecem atenção:

  1. Endurecimento

  2. Retrações

  3. Textura irregular

  4. Alterações no mamilo

  5. Secreções espontâneas

  6. Feridas que não cicatrizam

  7. Aparecimento de caroços nas mamas ou axilas

São algumas das mudanças que ligam o sinal de alerta para maiores investigações.


Primeiramente, para entendermos melhor, precisamos saber o que se considera uma mama saudável.

Em geral, tem a pele uniforme, sem retrações, endurecimentos, descamação ou feridas. Não há secreções espontâneas - sem relação com gravidez e lactação - principalmente quando essas surgem em apenas uma mama, são sanguinolentas e vem acompanhadas de outros sinais e sintomas.

(OBS: é normal pequenas diferenças entre uma mama e outra, mas qualquer situação “nova” ou mudança visível deve ser notada).


Por que esses sinais acontecem?


As células do tumor bloqueiam os vasos linfáticos, dificultando a drenagem e causando inchaço e vermelhidão, com acúmulo de secreções e fluidos. Essas alterações também são responsáveis por mudar a textura da pele e dar aquele aspecto “casca de laranja”.

Além disso, com o crescimento do tumor, as células tumorais se infiltram nos ligamentos da mama causando espessamento e endurecimento. Tudo isso pode fazer com que o tumor “puxe”a pele para dentro, gerando as retrações.


Mas prestem atenção: nem toda alteração significa câncer e podem ser consequência de condições benignas.


Por isso a importância do autoexame e de conhecer o próprio corpo: caso você note qualquer alteração ou sintoma, é fundamental procurar uma avaliação médica.


Vale lembrar, o câncer de mama possui rastreio!

A mamografia é o exame de rastreio e é recomendada anualmente para mulheres a partir dos 40 anos.

Nas mulheres mais jovens e com mamas mais densas, podem ser necessárias ressonância magnética ou ultrassonografia para avaliação (mas que não são métodos de rastreio).


A prevenção e a detecção precoce aumenta as chances de cura e salva vidas.


*Esse post é educativo e não substitui uma avaliação médica*




 
 
 
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